O ativismo digital de Lorelay Fox: estética e performance de gênero

Autores

  • Josefina de Fatima Tranquilin Silva Universidade de Sorocaba (UNISO) Programa de Pós-graduação em Comunicação e Praticas do Consumo ESPM/SP

DOI:

https://doi.org/10.18568/cmc.v14i40.1316

Palavras-chave:

Ativismo digital e politicidades, Etnografia, Drag Lorelay Fox, Estética e performance, Juventudes

Resumo

Neste artigo, indago o canal do YouTube Para Tudo da drag Lorelay Fox, problematizando seu caráter político e comunicacional, uma vez que as tecnologias estão imbricadas às apropriações políticas juvenis operadas nas cartografias digitais. O objetivo é discutir como a performance e a estética de Lorelay Fox configuram seu ativismo de gênero. A metodologia é a etnografia: a “observação densa” dos vídeos e a entrevista em profundidade aplicada a Danilo Dabague – criador da Lorelay Fox – formatam o trabalho de campo.

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Biografia do Autor

Josefina de Fatima Tranquilin Silva, Universidade de Sorocaba (UNISO) Programa de Pós-graduação em Comunicação e Praticas do Consumo ESPM/SP

Dra. em Antropologia; Pós-doc em Comunicação e Praticas do Consumo; professora das faculdade de Jornalismo, Design e Publicidade e Propaganda na UNISO

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Publicado

2017-08-22

Como Citar

Tranquilin Silva, J. de F. (2017). O ativismo digital de Lorelay Fox: estética e performance de gênero. Comunicação Mídia E Consumo, 14(40), 25–44. https://doi.org/10.18568/cmc.v14i40.1316

Edição

Seção

Artigos