Comunicação Mídia e Consumo https://revistacmc.espm.br/revistacmc <p>A revista <strong>Comunicação, Mídia e Consumo</strong>, periódico Qualis Capes A3 (2017-2020), tem como missão promover a discussão acadêmica relacionada ao campo da Comunicação Social, articulando a comunicação e os estudos de mídia – os meios de comunicação, suas lógicas de produção e processos de recepção – com os estudos do consumo, entendido como prática sociocultural definidora da cena contemporânea. Tem como linha editorial a abordagem de temas relevantes no campo da Comunicação, considerada processo e prática socioculturais complexos.</p> <p>A CMC recebe artigos acadêmicos escritos por doutores, doutorandos, mestres e mestrandos, sendo estes em coautoria com doutores. Tais artigos devem problematizar processos comunicacionais e midiáticos mais amplos evidenciando suas inter-relações com as lógicas e práticas socioculturais de consumo. Especificamente, acolhe artigos que discutem resultados de pesquisas teórico-empíricas sobre comunicação, mídia e consumo em abordagens críticas diversas.</p> <p>Os artigos devem ser fundamentados teoricamente, mobilizando diferentes autores que permitam desenvolver uma reflexão consistente sobre a temática abordada. Análises empíricas devem privilegiar a discussão interpretativa dos resultados alcançados a partir do referencial teórico que norteia a pesquisa.</p> <p>Editada desde 2004 pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) de São Paulo, publica produção acadêmica de excelência, nacional e internacional. Para maiores informações sobre o PPGCOM-ESPM, visite nosso site <a href="https://pesquisa.espm.br/comunicacao-e-praticas-do-consumo/sobre-o-programa/apresentacao-comunicacao-e-praticas-do-consumo/">aqui</a>. </p> <p>Produzida em versão digital, a revista publica artigos em português, espanhol e inglês, não cobrando taxas para receber, avaliar ou publicar trabalhos. Segue o princípio da democratização do conhecimento científico incentivando o acesso público, imediato e livre a todo o seu conteúdo.</p> <p>A CMC oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. Os artigos submetidos à Revista CMC são publicados em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons Attribution, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições desde que o trabalho original seja corretamente citado.</p> <p>Para garantir a agilidade na difusão científica, a revista está em consonância com as práticas de <a href="https://blog.scielo.org/blog/2022/05/11/servidor-scielo-preprints-completa-dois-anos-de-operacao-contribuindo-para-o-avanco-da-ciencia-aberta/#.YqjNj-zMI1I">Ciência Aberta</a> e aceita artigos depositados em repositórios de <em>p</em><em>reprint</em> como <a href="https://preprints.scielo.org/index.php/scielo">SciELO Preprints</a>, <a href="https://mediarxiv.org">MediArXiv</a>, <a href="https://osf.io/preprints/socarxiv">SociArXiv</a>, <a href="https://osf.io/preprints/">OSF Preprint</a>.</p> <p><em>Please select English or Español on the right side vertical menu in order to view the Journal’s norms in these languages.</em></p> Escola Superior de Propaganda e Marketing pt-BR Comunicação Mídia e Consumo 1983-7070 <span>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a </span><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a><span> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</span> A feno-publicidade e a geno-publicidade https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2875 <p>Este trabalho configura-se como modesta contribuição às investigações que se dedicam às complexas relações da comunicação publicitária com a esfera política, social, econômica e cultural, materializadas naquilo que se costuma chamar de publicidade de causa. A partir dos conceitos de feno-texto e geno-texto, propostos por Julia Kristeva e ampliados nas suas possibilidades de aplicação por Roland Barthes e Byung Chul-Han, sugerimos um enfrentamento teórico com a hodierna publicidade dita engajada, procurando revelar o que é potência de transformação e o que não passa de artifício mercadológico. Além disso, procuramos oferecer parâmetros comparativos entre o que chamamos aqui de feno-publicidade e geno-publicidade, menos como um meio de classificação do que como instrumento de reflexão.</p> Bruno Pompeu Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2875 O novo sempre vem https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2878 <p>Na conjuntura atual, recursos de inteligência artificial vem sendo amplamente utilizados como solução criativa na concepção de peças publicitárias. Em 2023, um comercial da marca Volkswagen recriou digitalmente a imagem da cantora Elis Regina, mais de quarenta anos após a sua morte. Diante disso, apresentamos, como objetivo deste trabalho, analisar a aplicação da inteligência artificial como estratégia mercadológica no filme publicitário “<em>Gerações</em>” e os seus efeitos no público. Como procedimento metodológico, utilizamos a Análise de Conteúdo para investigar comentários publicados na rede social X por pessoas que foram expostas ao comercial. Os resultados apontam que esse tipo de recurso é capaz de despertar emoções positivas que são impulsionadas pela memória coletiva, mas também gera questionamentos, especialmente por conta de dilemas éticos envolvendo o uso da tecnologia.</p> Leonardo Alexsander Lessa Mario Abel Bressan Júnior Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2878 Comportamento de utilização de aplicativos móveis entre adolescentes https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2879 <p>O objetivo principal foi identificar os aplicativos mais populares e analisar como os adolescentes utilizam categorias específicas de aplicativos em suas vidas. O estudo é observacional e transversal, envolvendo adolescentes de 12 a 18 anos. A pesquisa utilizou uma amostra de 168 adolescentes e coletou dados por meio do aplicativo "Meu Celular, Meu Vício". Os resultados indicam uma clara preferência dos adolescentes por aplicativos de bate-papo e redes sociais. Embora tenham sido observadas variações entre as escolas, a tendência geral de uso de aplicativos por categoria foi semelhante. Este estudo fornece uma visão abrangente do uso de aplicativos por adolescentes em contextos escolares. Confirmou-se a influência das redes sociais e aplicativos de mensagens na vida dos jovens.</p> Marcelo Tiago Balthazar Corrêa Laísy de Lima Nunes Edson dos Santos Farias Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2879 De que verde estamos falando? https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2895 <p>A abundância de definições e critérios cria confusão entre os consumidores quando tentam compreender o impacto de produtos supostamente sustentáveis e tomar decisões de compra informadas. Esta pesquisa, baseada em um levantamento da literatura sobre comportamento do consumidor de 2011 a 2021, onde foram selecionados 432 artigos, investiga a diversidade e possíveis discrepâncias na terminologia associada a produtos sustentáveis e potencial influência sobre os consumidores. Destacamos várias recomendações para profissionais de marketing e decisores políticos, incluindo a importância de realizar campanhas de sensibilização a longo prazo e de estabelecer normas para produtos sustentáveis para melhorar a diferenciação dos produtos e permitir escolhas informadas dos consumidores.<br><br></p> MARIANA FERREIRA Cláudia Azevedo-Ramos Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2895 Estereótipos de gênero em textos publicitários ucranianos https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2899 <p>A discriminação de género é um problema urgente que afeta vários aspectos da vida pública, incluindo a publicidade. No contexto da realidade ucraniana, onde estão a ocorrer transformações e mudanças, é importante identificar e compreender a presença de estereótipos de género e práticas discriminatórias na publicidade. O objetivo do estudo é identificar sinais de discriminação de género na publicidade ucraniana e desenvolver propostas para os ultrapassar. Métodos: análise, generalização, sistematização, síntese. Os resultados de um estudo sobre a discriminação de género nos textos publicitários ucranianos indicam a prevalência de estereótipos de género refletidos nas campanhas publicitárias. O estudo também sugere formas de identificar a discriminação de género em textos publicitários, tais como a análise de papéis, imagens, utilização da linguagem e estereótipos. No entanto, atualmente, na publicidade ucraniana, existe uma tendência para repensar os pontos de vista sobre o produto publicitário. Como resultado do estudo, foram definidas as principais estratégias para ultrapassar a discriminação de género, que incluem a expansão de papéis, a utilização de estereótipos positivos, a emancipação, a cooperação com organizações de género, incluindo a autorregulação da indústria publicitária, e a educação para sensibilizar o público. Como resultado do estudo dos estereótipos de género, verificou-se que os publicitários modernos tendem a compreender a importância de construir uma sociedade tolerante e justa e de criar conteúdos publicitários que afetem positivamente a percepção dos papéis de género e contribuam para o desenvolvimento da igualdade de direitos entre homens e mulheres. Os resultados do estudo podem ser úteis para agências de publicidade, equipes criativas e profissionais de marketing que trabalham na criação de campanhas publicitárias não estereotipadas.</p> Svitlana Ostapchuk Nataliia Bukina Iryna Kevliuk Liana Naumenko Galyna Pogrebniak Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2899 Análise da cobertura mediática colombiana sobre a covid-19: uma perspectiva das audiências https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2908 <p>Durante abril e maio de 2020, no confinamento por covid-19 na Colômbia, analisaram-se as tendências de consumo de notícias. Através de uma pesquisa online com 2.084 colombianos, identificou-se a percepção de uma saturação de informação sobre a pandemia. Adicionalmente, a orientação editorial dos meios influenciou a cobertura, que muitas vezes foi insuficiente e sensacionalista, provocando uma preocupação social excessiva.</p> Tania Lucía Cobos Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2908 Uma abordagem crítica das identidades nos estudos de recepção https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2916 <p>O artigo apresenta discussão teórica acerca dos obstáculos - criados no manejo de conceitos adotados nos estudos de recepção e consumo de mídia – que impedem a compreensão da vinculação entre experiência sociocultural e práticas de comunicação nos processos hegemônicos de estruturação do tecido social. Observamos que falta nos estudos que tematizam as identidades de classe e gênero falta a articulação entre diferença e desigualdade, pois usualmente as questões identitárias são problematizadas como questões de diferenças entre indivíduos e grupos sem que a questão estrutural da desigualdade econômica seja abordada. O conceito de classe social é a principal via para retomar a problemática das relações de poder nas apropriações da mídia enquanto também sugerimos os conceitos de reconhecimento e redistribuição propostos por Nancy Fraser.</p> Veneza Mayora Ronsini Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2916 Variações sobre o cliffhanger https://revistacmc.espm.br/revistacmc/article/view/2923 <p>Neste artigo, investigo o recurso do <em>cliffhanger</em> como um dos elementos distintivos da forma seriada. Da literatura às séries audiovisuais, o <em>cliffhanger</em> tem sido utilizado para administrar o desejo do público, levando-o a consumir o próximo episódio, prolongando o prazer narrativo. Abordo as dualidades e os sentidos desse recurso e a permanência e a atualização da técnica nas séries contemporâneas, cujo contexto de distribuição e lançamento muitas vezes abole o tempo de espera entre episódios. A análise dos exemplos demonstra que, nas séries atuais, o <em>cliffhanger</em> é um expediente que permite a exploração da complexidade narrativa e um modo autoconsciente e irônico de se jogar com o espectador.</p> Márcio Serelle Copyright (c) 2024 Comunicação Mídia e Consumo 2024-05-23 2024-05-23 21 60 10.18568/cmc.v21i60.2923