A conversão semiótica da Ilha do Combu: representações e ressignificações estéticas da Amazônia no Instagram
DOI:
https://doi.org/10.18568/cmc.v18i54.2520Resumo
Neste artigo, analisamos a ressignificação ou recriação dos signos na compreensão da Ilha do Combu, localizada na região metropolitana de Belém. Tomamos como visada teórica e metodológica a conversão semiótica do pesquisador Paes Loureiro (2007) que se configura em um movimento de passagem pelo qual as funções se reordenam e se exprimem numa outra situação cultural. Nosso corpus de análise são as imagens fotográficas de 2019, período pré-pandêmico, postadas nas hashtags #ilhadocombu e #combu no aplicativo Instagram. Observamos que os indivíduos que visitam ou experienciam esse espaço amazônico convertem a ilha de rio num outro de si mesmo, num ambiente em que a natureza é incorporada como imaginário. Os novos sentidos são dados conforme os indivíduos cenarizam o espaço e suas vidas, em que a tecnologia passa a ressignificar os signos culturais.