Som de cabra macho: sonoridade, nordestinidade e masculinidades no forró

Autores

  • Felipe Trotta Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.18568/cmc.v9i26.349

Palavras-chave:

Música popular, Identidade regional, Masculinidade, Sanfona, Naipe de metais

Resumo

Neste artigo serão discutidas as complexidades da construção da identidade nordestina articulada a partir de determinadas sonoridades assumidas coletivamente como “características”. Parte-se da ideia de que a noção de nordestinidade está estreitamente relacionada com a ideia de masculinidade. O tipo nordestino, cabra macho e sertanejo forte, é descrito em sons, imagens e narrativas que estabelecem um modelo de masculinidade efetivo, compartilhado em canções e timbres. Como um gênero musical estreitamente identificado com o Nordeste, o forró negocia em seu repertório modos de pensar e acionar essa masculinidade nordestina, ligada às ideias de força e virilidade. Suas sonoridades instrumentais mais características – a sanfona e, atualmente, o naipe de metais – acionam tais modelos e, deste modo, processam e atualizam tanto o pertencimento regional quanto certos modelos de masculinidade.

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Biografia do Autor

Felipe Trotta, Universidade Nova de Lisboa

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

 

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Publicado

2013-01-02

Como Citar

Trotta, F. (2013). Som de cabra macho: sonoridade, nordestinidade e masculinidades no forró. Comunicação Mídia E Consumo, 9(26), 151–172. https://doi.org/10.18568/cmc.v9i26.349