Por uma epistemologia do estranhamento, ou como interpretar em situações de limiaridade
DOI:
https://doi.org/10.18568/cmc.v3i8.80Resumo
Tomando como referência epistemológica efeitos provocados pela violência contemporânea, discursiva e midiatizada, o artigo problematiza lugares possíveis a serem ocupados pelas teorias da comunicação diante da violência como fato social demarcado por incessantes processos de simbolização. Propõe, neste sentido, a possibilidade de uma narrativa sobre a violência que toma por inspiração o princípio lyotardiano da anamnese, defendendo, igualmente, sua localização em uma linhagem teórica ancorada no pensamento crítico. Propõe, finalmente, identificar dinâmicas de consumo cultural que, no Brasil, sinalizam reapropriações de cenas de violência, seja para afirmá-la, seja para contestá-la ou contrapô-la. Palavras-chave: Violência; comunicação; consumo. Abstract Taking as an epistemological reference the effects of contemporary violence, both discursive and mediated, the article focuses on communication theories, considering among other facts the symbolic forms with which social violence is constructed. It postulates, in this direction, the possibilityof a narrative that takes for inspiration lyotard’s principle of anamnese, defending, equally, its localization in the theoretical framework of critical theory. Finally, intends to identify some dynamics of cultural consumption that, in Brazil, signal re-appropriations of violence scenes, either to affirm or contest it. Keywords: Violence; communication; consumption.Downloads
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Publicado
2008-09-24
Como Citar
Rocha, R. (2008). Por uma epistemologia do estranhamento, ou como interpretar em situações de limiaridade. Comunicação Mídia E Consumo, 3(8), 55–72. https://doi.org/10.18568/cmc.v3i8.80
Edição
Seção
Dossiê - Pensamento comunicacional latino-americano – desafios e perspectivas da des-ocidentalização no Sul Global