Pague Menos, Leve Mais: o mito da qualidade de vida no balcão da maior rede de farmácias do Brasil

Autores

  • André Luiz Maranhão de Souza Leão Universidade Federal de Pernambuco DCA/UFPE
  • Flávia Zimmerle da Nóbrega Costa Universidade Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE).
  • Ildembergue Leite de Souza Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.18568/cmc.v10i27.530

Palavras-chave:

Marca, Publicidade, Mito, Semiologia barthesiana, Pague Menos

Resumo

Considerando o papel de transformadora cultural que a marca ocupano contemporâneo e buscando delinear o lugar ocupado pelos mitos nesta construção,analisamos a Pague Menos, a maior rede de varejo farmacêutico do país, por meiode um estudo qualitativo baseado na semiologia barthesiana. Nossos resultadosapontaram para seis mitos, cujas relações revelam uma metanarrativa: aqualidade de vida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

André Luiz Maranhão de Souza Leão, Universidade Federal de Pernambuco DCA/UFPE

Professor Adjunto do Departamento de Ciências Administrativasda Universidade Federal de Pernambuco (DCA/UFPE). Membro do corpo permanente doPrograma de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal dePernambuco (PROPAD/UFPE). Bolsista de Produtividade em pesquisa (CNPq).Pesquisador do Lócus de Investigação em Economia Criativa

Flávia Zimmerle da Nóbrega Costa, Universidade Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE).

Doutoranda em Administração pelo Programa de Pós-Graduaçãoem Administração da Universidade Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE).Professora Assistente do Núcleo de Design da Universidade Federal de Pernambuco(CCA/UFPE). Pesquisador do Lócus de Investigação em Economia Criativa

Ildembergue Leite de Souza, Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE)

Mestrando em Administração pelo Programa de Pós-Graduação emAdministração da Universidade Federal de Pernambuco (PROPAD/UFPE). Pesquisadordo Lócus de Investigação em Economia Criativa

Referências

AAKER, J. L. Dimensions of brand personality. Journal of Marketing Research, v. XXXIV,

p. 347-356, ago. 1997.

AMA. American Marketing Association Dictionary. Disponível em: <http://www.marketingpower.

com/_layouts/Dictionary.aspx?dLetter=B>. Acesso em: 11 jun. 2012.

ARNOULD, E. J.; THOMPSON, C. J. Consumer Culture Theory (CCT): Twenty Years of

Research. Journal of Consumer Research, v. 31, p. 868-882, mar. 2005.

BARTHES, R. Elementos de semiologia. 17. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

__________. Mitologias. 4. ed. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

BAUDRILLARD, J. Significação da Publicidade. In: LIMA, Luiz Costa (Org.). Teoria da

cultura de massa. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2008.

BAUER, M. W.; AARTS, B. A construção do corpus de pesquisa: um princípio para a coleta

de dados qualitativos. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto,

imagem e som. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.

BENGTSSON, A.; OSTBERG, J. Researching the cultures of brands. In: BELK, R. W. (Org).

Handbook of qualitative research methods in marketing. Cheltenhan, Edward Elgar, 2006.

BROWN, S. Postmodern marketing? European Journal of Marketing. v. 27, n. 4, p. 19-34, 1993.

__________. Marketing science in a postmodern world: introduction to the special issue.

European Journal of Marketing, v. 3 (3/4), p. 167-182, 1997.

__________. Marketing for Muggles: Harry Potter and the retro revolution. Journal of

Marketing Management, v. 17, p. 463-479, 2001.

BUSS, P. M. Promoção da saúde e qualidade de vida. In: Scielo Public Health. Ciência &.

saúde coletiva, v. 5, n. 1, 163-177, 2000.

COSTA, J. A imagem da marca: um fenômeno social. São Paulo: Rosari, 2008.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto

Alegre: Artes Médicas, 2007.

DE CHERNATONY, L.; McDONALD, M. H. B. From brand vision to brand evaluation.

Oxford: Butterworth-Heinemann, 2006.

DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo.

Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.

FEATHERSTONE, M. Cultura de consumo e pós-modernismo. São Paulo: Studio Nobel, 1995.

FIRAT, A. F.; SHULTZ II, C. J. From segmentation to fragmentation: markets and marketing

strategy in the postmodern era. European Journal of Marketing, v. 31 (3/4), p. 283-207, 1997.

FOURNIER, S. Consumers and their brands: developing relationship theory in consumer

research. Journal of Consumer Research, v. 24, p. 343-373, 1998.

HOLT, D. B. How consumers consume: a typology of consumption practices. Journal of

Consumer Research, v. 22, p. 1-16, 1995.

__________. Why do brands cause trouble? A dialectical theory of consumer culture and

branding. Journal of Consumer Research, v. 29 (1), p. 70-90, 2002.

__________. Como as marcas se tornam ícones: os princípios do branding cultural. São Paulo:

Cultrix, 2005.

KELLER, K. L. Conceptualizing, measuring, and managing customer-based brand equity.

Journal of Marketing, v. 57, p. 1-22, 1993.

LEÃO, A. L. M. S.; MELLO, S. C. B. Atividades marcárias na vida cotidiana dos consumidores:

descoberta de uma nova forma de se pensar as marcas? RAC, v. 13, n. 1, art. 6, p. 92-116, 2009.

LIPOVETSKY, G. Sedução, publicidade e pós-modernidade. In: Revista FAMECOS, Porto

Alegre, n. 12, p. 7-13, jun. 2000.

MACCRACKEN, G. Cultura e consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e

das atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.

__________. Culture and consumption II: markets, meaning, and brand management.

Bloomington: Indiana, 2005.

MARCELLUS, J. My grandmother’s black market birth control: “subjugated knowledges”

in the history of contraceptive discourse. Journal of Communication Inquiry, v. 27, n. 1,

p. 9-28, jan. 2003.

MICK, D. G.; OSWALD, L. R. The semiotic paradigm on meaning in the marketplace.

In: BELK, R. W. Handbook of qualitative research methods in marketing. Cheltenham:

Edward Elgar, 2006.

MORGADO, M. A. The semiotics of extraordinary dress: a structural analysis and interpretation

of hip-hop style. Clothing & Textiles Research Journal, v. 25, n. 2, p. 131-155, 2007.

NAIRN, A.; GRIFFIN, C.; WICKS, P. G. Children’s use of brand symbolism. European

Journal of Marketing, v. 42, n. 5/6, p. 627-640, 2008.

NEUMEIER, M. The brand gap – o abismo da marca: como construir a ponte entre a estratégia

e o design. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

PENN, G. Análise semiótica de imagens paradas. In: BAUER, M. W.; GASKELL, G.

Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2005.

RANDAZZO, S. A criação de mitos na publicidade: como publicitários usam o poder do mito

e do simbolismo para criar marcas de sucesso. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.

ROCHA, E. G. O que é mito. São Paulo: Brasiliense, 2008.

SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2006.

SCHIFINO, A. P. A. A semiologia da campanha “O Amor é a Melhor Herança. Cuide das

Crianças”: cultura e imaginário. UNIrevista, v. 1, n. 3, p. 1-8, 2006.

SCHROEDER, J. E. The cultural codes of branding. Marketing Theory, v. 9(1), p. 123-126, 2009.

SEMPRINI, A. A marca pós-moderna: poder e fragilidade da marca na sociedade contemporânea.

ed. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.

SHERY, J.; CAMARGO, E. May your life be marvelous: English language labeling and the

semiotics of Japanese promotion. Journal of Consumer Research, v. 14, n. 2, p. 174-188, 1987.

SHIMP, T. A. Comunicação integrada de marketing: propaganda e promoção. 7. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2007.

SIMMONS, G. Marketing to postmodern consumers: introducing the internet chameleon.

European Journal of Marketing, v. 42, n. 3/4, p. 299-310, 2008.

SLATER, D. Cultura do consumo e modernidade. São Paulo: Nobel, 2002.

Downloads

Publicado

2013-06-04

Como Citar

Leão, A. L. M. de S., Costa, F. Z. da N., & Souza, I. L. de. (2013). Pague Menos, Leve Mais: o mito da qualidade de vida no balcão da maior rede de farmácias do Brasil. Comunicação Mídia E Consumo, 10(27), 131–158. https://doi.org/10.18568/cmc.v10i27.530