A publicidade e o mestre do gozo
DOI:
https://doi.org/10.18568/cmc.v1i2.14Resumo
O mundo capitalista, em sua fase consumista, é organizado pelo fetiche. O que já estava em Marx, com o conceito de fetiche da mercadoria, passa a incluir a dimensão freudiana do fetiche, que diz respeito às modalidades perversas de gozo. A publicidade acrescenta às mercadorias o fetiche da imagem e da marca, que se oferecem à identificação de todos, independentemente do poder aquisitivo. Neste mundo, os publicitários seriam os mestres do gozo, cujo poder se assemelha ao fascínio que os perversos exercem sobre os neuróticos comuns. Abstrat: The capitalistic world, in its consumist phase, is organized by the fetish. What was already in Marx, as the concept of merchandise fetish, now includes the Freudian dimension of fetish that says respect to the perverse modalities of pleasure. Publicity adds to merchandise the fetish of image and brand, which are offered to the identification of all, independent of purchasing power. In this world, publicists would be the masters of pleasure whose power resembles that one that the perverse exert on the common neurotics. Palavras-chave: Publicidade, perversão, gozo, Lei. Key-words: Publicity, perversion, pleasure, Law.Downloads
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Publicado
2008-09-15
Como Citar
Kehl, M. R. (2008). A publicidade e o mestre do gozo. Comunicação Mídia E Consumo, 1(2), 77–91. https://doi.org/10.18568/cmc.v1i2.14
Edição
Seção
Dossiê - Pensamento comunicacional latino-americano – desafios e perspectivas da des-ocidentalização no Sul Global