Estética da indiferença: o tédio, sentimento paradigmático da arte contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.18568/cmc.v2i4.37Resumo
O presente texto trata do caráter ordinário da arte contemporânea, segundo o qual a técnica tem valor menor no conjunto da obra de arte, assim como esta não traduz de alguma maneira a essência da beleza, e o tédio e a insensibilidade são seus elementos fundamentais. A essa estética poderíamos chamar, de acordo com a autora, de estética da indiferença. Desse modo, na estética da arte contemporânea o sentimento está ausente e o que permanece é a indiferença. O sentimento de anestesia da sensibilidade tem sua expressão máxima no tédio. Não obstante a indiferença, a insensibilidade e o tédio serem constitutivos da arte contemporânea, esses aspectos não a fazem algo absolutamente dispensável à vida. Palavras-chave: Arte; estética; indiferença; tédio; arte contemporânea. ABSTRACT The actual text deals with the ordinary character of contemporary art, in which its technique has less value than the art itself as well as it does not translate the essence of beauty whatsoever, boredom and insensibility are its fundamental elements. According to the author, this aesthete can be called as aesthete of indifference. So, in the aesthete of contemporary art, feeling is absent and what remains is indifference. The anesthetic feeling in its sensibility has its main expression in boredom. Despite indifference, insensibility and boredom are part of contemporary art, these aspects do not however, make of it something unessential to life. Key words: Art; aesthete; indifference; boredom; contemporary art.Downloads
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Publicado
2008-09-17
Como Citar
Formis, B. (2008). Estética da indiferença: o tédio, sentimento paradigmático da arte contemporânea. Comunicação Mídia E Consumo, 2(4), 77–102. https://doi.org/10.18568/cmc.v2i4.37
Edição
Seção
Dossiê - Pensamento comunicacional latino-americano – desafios e perspectivas da des-ocidentalização no Sul Global