O culturalismo conservador em Narcos

Autores

  • Marcio Serelle Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC, Belo Horizonte, MG

DOI:

https://doi.org/10.18568/cmc.v15i42.1495

Palavras-chave:

Narcocultura, Leitura documentarizante, Culturalismo conservador, Representação, Narcos, série da Netflix.

Resumo

Este artigo analisa o discurso do culturalismo conservador nas duas primeiras temporadas de Narcos (2015-2016), série da Netflix. O culturalismo conservador (SOUZA, 2015) é tomado, neste texto, como uma ideia-força que define sociedades latino-americanas como espaços insuficientemente ocidentais, marcados pela perversidade e corrupção. Ao narrar, a partir da perspectiva estadunidense, a emergência do tráfico na Colômbia e a trajetória de Pablo Escobar, Narcos medeia representações esquemáticas de latino-americanos. Domestica aspectos da narcocultura ao mesmo tempo em que a celebra em formato industrial. Neste artigo, discuto essas questões por meio da análise de elementos narrativos da série, que, entre ficção e documento, circula, com alguma polêmica, como relato da história recente da América Latina.

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Biografia do Autor

Marcio Serelle, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC, Belo Horizonte, MG

Professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da PUC Minas, com estágio pós-doutoral na Universidade de Queensland, Austrália.

Publicado

2018-04-26

Como Citar

Serelle, M. (2018). O culturalismo conservador em Narcos. Comunicação Mídia E Consumo, 15(42), 118–137. https://doi.org/10.18568/cmc.v15i42.1495

Edição

Seção

Artigos