Propaganda, alienação e sedução: o rompimento ontológico homem-trabalho como fundamento do protagonismo social das imagens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18568/cmc.v16i45.1778

Palavras-chave:

Propaganda, Capital, Imagem, Alienação, Ontologia

Resumo

A análise do capitalismo, feita por Marx, constituiu ferramentas fundamentais para o diagnóstico da estrutura e funcionamento do capital. Todavia, pertencente a seu tempo histórico, tal análise suscita a atualização para um sistema fortemente determinado pela sua dimensão subjetiva. Para compreender este movimento, por meio de uma revisão bibliográfica, apontaremos na ruptura da dimensão ontológica do trabalho, propiciada pelo trabalho alienado típico do capitalismo, a condicionante de esvaziamento subjetivo que possibilitou o avançar da imagem, mediada pelas propagandas, como potência da forma contemporânea do capital.

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Biografia do Autor

Marsiel Pacífico, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutor em Educação (UFSCar), Professor Adjunto no Departamento de Métodos e Técnicas (UFAM)

Luiz Roberto Gomes, Universidade Federal de São Carlos

Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Professor Associado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Professor Permanente do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos (PPGE/UFSCar)

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Publicado

2019-04-18

Como Citar

Pacífico, M., & Gomes, L. R. (2019). Propaganda, alienação e sedução: o rompimento ontológico homem-trabalho como fundamento do protagonismo social das imagens. Comunicação Mídia E Consumo, 16(45), 101–121. https://doi.org/10.18568/cmc.v16i45.1778

Edição

Seção

Artigos