Narrativas de si e a mise-en-scène de memórias coletivas na universidade: uma análise do documentário Caminhos Abertos
- an analysis of the documentary Caminhos Abertos
DOI:
https://doi.org/10.18568/cmc.v21i62.3005Palabras clave:
cinema documental, memórias, narrativas de si, juventudes negras, UniversidadeResumen
Este artigo aborda o estudo de audiovisualidades estético-políticas como produtoras de memórias coletivas, observadas empiricamente por meio do filme documental Caminhos Abertos, fruto de um processo coletivo, pedagógico e formativo no âmbito da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Por meio de uma abordagem analítica sensível dos corpos da cena/corpos em cena (Bogado, Alves Junior e Souza, 2018), analisamos como a concepção, encenação e escolhas estilísticas marcadas na produção audiovisual deixam rastros transformativos no/do ambiente universitário. Desse modo, compreendemos que estes tensionamentos produzem uma mise-en-scène que dilata temporalidades e reconfigura corporeidades negras, memórias e experiências de estudantes cotistas.
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