Telefonia móvel e seus significados para os consumidores: uma análise comparativa entre angolanos e brasileiros

Autores

  • Silvio Koiti Sato Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.18568/cmc.v12i35.1032

Palavras-chave:

Telefonia celular, Mobilidade, Consumo, Angola, Brasil

Resumo

Este artigo desenvolve uma reflexão comparativa sobre o consumo de telefonia celular em Angola e no Brasil. Entrevistamos consumidores de Luanda e São Paulo, as maiores cidades dos dois países, para avaliar práticas relacionadas à adoção das tecnologias móveis de informação e comunicação em contextos socioeconômicos distintos. A partir do enquadramento teórico sobre as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) e seus desdobramentos no consumo e na cultura, foi possível identificar diferenças e semelhanças em cada país no que se refere aos benefícios, riscos e conflitos associados ao consumo do celular, e o desenvolvimento de rituais de consumo específicos na relação com as tecnologias móveis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silvio Koiti Sato, Escola Superior de Propaganda e Marketing, ESPM, São Paulo, SP

Doutor e Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Especialista em Administração de Empresas pela EAESP FGV-SP. Publicitário formado pela ESPM-SP. Professor da ESPM-SP e da FAAP-SP. 

Referências

ANGOLA. INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE). Disponível em: http://censo.ine.gov.ao/xportalxmain?xpid=censo2014&xpgid=censo 2014-info&generic-detail_qry=BOUI=8380919&actualmenu=8377507. Acesso em: 25 ago. 2015.

BARBOSA, L. Sociedade de consumo. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, M.; FERNÁNDEZ-ARDÈVOL, M.; QIU, J. L.; SEY, A. Mobile Communication and Society: a global perspective. Cambridge: MIT Press, 2007.

CASTELLS, M. Communication Power. Nova York: Oxford University Press, 2009.

CASTELLS, M. Redes de indignação e esperança. Movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.

GIDDENS, A. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

HALL, S. Identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. 14. ed. São Paulo: Loyola, 1992.

HODGES, T. Angola. Do Afro-Estalinismo ao Capitalismo Selvagem. Cascais: Principia, 2002.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION (ITU). Disponível em: http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Pages/default.aspx. Acesso em: 25 ago. 2015.

LEMOS, A. Cidade e mobilidade: telefones celulares, funções pós-massivas e territórios informacionais. MATRIZes. v. 1, n.1, p. 121-137, 2007.

LEMOS, A. Cultura da Mobilidade. Revista FAMECOS. Mídia, cultura e tecnologia. Porto Alegre, v. 1, n. 40, p. 28-35, 2009.

LEMOS, A. Tecnologia e Cibercultura. In: CITELLI, A. et al. (Orgs.). Dicionário de comunicação: escolas, teorias e autores. São Paulo: Contexto, 2014.

MCCRACKEN, G. Cultura & consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad X, 2003.

SANTAELLA, L. A ecologia pluralista da comunicação. Conectividade, mobilidade, ubiquidade. São Paulo: Paulus, 2010.

SANTAELLA, L. Culturas e artes do pós-humano. Da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.

TELECO. Disponível em: http://www.teleco.com.br. Acesso em: 25 ago. 2015.

TRINDADE, E.; PEREZ, C. Os rituais de consumo como dispositivos midiáticos para a construção de vínculos entre marcas e consumidores. Revista Alceu, v. 15, n. 29, p. 157-170, 2014.

URRY, J. Mobilities. Cambridge: Polity Press, 2007.

Publicado

2015-12-08

Como Citar

Sato, S. K. (2015). Telefonia móvel e seus significados para os consumidores: uma análise comparativa entre angolanos e brasileiros. Comunicação Mídia E Consumo, 12(35), 71–88. https://doi.org/10.18568/cmc.v12i35.1032

Edição

Seção

Dossiê - Pensamento comunicacional latino-americano – desafios e perspectivas da des-ocidentalização no Sul Global