“What’s mine belongs to gypsy!”: Transvestite religiosity in digital curimba contexts
DOI:
https://doi.org/10.18568/cmc.v16i45.1921Keywords:
Travesti, Religião, Redes sociais digitaisAbstract
This article interprets consumer practices of digital technologies, especially of Facebook, in the formation of religious experiences of Afro-Brazilian matrix. Based on an ethnography for the Internet (HINE, 2015) with transvestites in the city of Santa Maria, Brazil, the paper discuss some intersections between religion, technology and transsexuality. The work points out that the secrets of curimba, produced in the itineraries of faith, intersect in these practices with the other elements that constitute the interlocutors’ social life. In addition, it points out how the regimes of digital sociability conduct and interpret the senses of the ilê religiosity.Downloads
References
BARBOSA, L. Sociedade de Consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
BARROS, M.; BAIRRÃO, J. Performances de gênero na Umbanda: a pombagira como interpretação afro-brasileira de “mulher”? RIEB, n. 62, p. 126-145, dez. 2015.
BENEDETI, M. Toda feita: o corpo e o gênero das travestis. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
BENTO, B. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.
_____. Transviad@s: gênero, sexualidade e direitos humanos. Salvador: EDUFBA, 2017.
CAMPBELL, C. A Ética Romântica e o Espírito do Consumismo Moderno. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
CAMPUZANO, G. Recuperação das histórias travestis. In: CORNWALL, A.; JOLLY, S. (Orgs.). Questões de sexualidade. Ensaios transculturais. Rio de Janeiro: ABIA, p. 81-90, 2008.
CSORDAS, T. Corpo/Significado/Cura. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.
DOUGLAS, M; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens: para uma antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004.
FERNÁNDEZ, J. Cuerpos desobedientes: travestismo e identidad de género. Buenos Aires: Edhasa, 2004.
HINE, C. Ethography for the internet. Emedded, Embodied and Everiday. London: Bloommsbury, 2015.
LANZ, L. O corpo da roupa: a pessoa transgênera entre a transgressão e a conformidade com as normas de gênero. Uma introdução aos estudos transgêneros. Curitiba: Movimentos Transgente, 2017.
MARANHÃO FILHO, E. “Sou presbiteriana crossdresser e saio do armário no Facebook”: (Re/des)montando identidades trans* em rede e na rede. Revista Observatório, v. 2, n. 1, jan./abr., 2016a, p.138-160.
_____. “Admita que vc não tem útero”: violências de candomblecistas a mulheres transexuais e travestis do Candomblé no Facebook. Fronteiras, v. 18, n. 32, jul./dez., 2016b, p. 343-370.
¬¬
_____. Desestabilizando e rasurando conceitos (sobr)e identidades. Agenda social, v. 9, n. 2, 2016c, p. 30-45.
MESQUITA, R. Entre homens, mulheres e deuses: identidade, gênero e (homo)sexualidade no contexto religioso afro-brasileiro. Gênero, v. 4, n. 4, p. 95-117, 2004.
MILLER, D. Material culture and mass consumption. Oxford: Basil Blackwell, 1987.
_____. SLATER, D. The Internet. An Ethnographic Approach. Berg: Oxford, New York, 2001.
_____. Tales from Facebook. Cambridge: Polity Press, 2011.
_____. Trecos, troços e coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
_____; HOSRST, H. O digital e o humano: prospecto para uma Antropologia Digital. Parágrafo, v. 2. n. 3, jul./dez., p. 91-111, 2015.
_____.; et al. How the World Changed Social Media. London: UCLPRESS, 2016.
PELÚCIO, L. Abjeção e desejo: uma etnografia travesti sobre o modelo preventivo da AIDS. São Paulo: Anablume; Fapesp, 2009.
PRANDI, R. Segredos guardados: Orixás na alma brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
POLIVANOV, B. Fazendo faxina no Facebook: implicações do gerenciamento e comunicação com a Rede de Contatos para Dinâmicas de Autoapresentação. Revista de Estudos da Comunicação, v. 15, n. 38, set./dez, p. 353-369, 2014.
_____. Personas no Facebook e consumo por afiliação: percepções sobre (des)encaixes entre selves on e off-line. ORGANICOM, ano 12, n. 22, p. 225-235, 2015.
RIOS, L. “LOCE LOCE METÁ RÊ-LÊ!”: posições de gênero-erotismo entre homens com práticas homossexuais adeptos do candomblé do Recife. Polis e Psique, v. 1, p. 212-231, 2011.
_____. O paradoxo dos prazeres: trabalho, homossexualidade e estilos de ser homem no candomblé queto fluminense. Etnográfica, v. 16, p. 53-74, 2012.
SANTOS, A. O gênero na berlinda: reflexões sobre a presença de travestis e mulheres transexuais nos terreiros de Candomblé. Anais do III Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades. Salvador, 2013.
SEFFER, F. OCÓ ALIBAN AMAPÔ ERÊ CAFUÇÚ. OGÃ EKÉDI IORUBÁ OBÁ QUENDAR. Debates do Ner, ano. 13, n. 22, jul./dez., p.177-188, 2012.
SIBILIA, P. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2016.
AUTORA. 2015a.
_____. 2015b.
SILVA, H. Travesti: a invenção do feminino. Rio de Janeiro: Relume-Dumará: ISER, 1993.
TEIXEIRA, M. Lorogum: identidades sexuais e poder no Candomblé. In: MOURA, C. E. M. (Org.). Candomblé: religião de corpo e alma. Tipos psicológicos nas religiões afro-brasileiras. Rio de Janeiro: Pallas, p. 197-225, 2008.
TRAMONTE, C. Religiões afro-brasileiras na Internet: exercendo a cidadania no cyberespaço. Anais do 1º Congreso ONLINE del Observatorio para la CiberSociedad. 2002.
WINOCUR, R. Robinson Crusoe ya tiene celular: la conexión como espacio de control de la incertidumbre. México: Siglo XXI: Universidad Autónoma Metropolitana, Unidad Iztapalapa, 2009.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution License that allows the work sharing with acknowledgment of authorship and initial publication in this magazine.